A torre do sino
Canta a manhã
O vulto matutino
Na água lavadeira
Massageia a lua
O homem anoitecido
Troca figurinhas
Por calo na mão.
No bolso do coração
A piorra assovia
A canção vazia
Das bolinhas de gude
Perdidas na memória
O homem amanhecido
Pula amarelinha
Na via da ilusão
No silêncio da infância
Avião de papel mancha
A saudade que brinca
De esquina na rua
Cheia de tanta história
O homem envelhecido
Sonha enluarado
Cansado de lembrar
Canta a manhã
O vulto matutino
Na água lavadeira
Massageia a lua
O homem anoitecido
Troca figurinhas
Por calo na mão.
No bolso do coração
A piorra assovia
A canção vazia
Das bolinhas de gude
Perdidas na memória
O homem amanhecido
Pula amarelinha
Na via da ilusão
No silêncio da infância
Avião de papel mancha
A saudade que brinca
De esquina na rua
Cheia de tanta história
O homem envelhecido
Sonha enluarado
Cansado de lembrar
8 comentários:
Puxa! Seus versos mexeram com minha alma!!!! Alice maria
Versos profundos. Me dá seu e-mail pessoal para falarmos sobre ele. João Pedro
Posso usar seus versos em uma página minha? Com os devidos créditos, é claro.
Gostei das imagens que seus versos reportam
Marilene, dizem que a arte tem o poder de exorcisar o sofrimento. Ser a observadora da vida que se escoa e traduzi-las em lindas palavras de poesia, deve promover um êxtase alentador. És mesmo muito corajosa! Parabéns!
Ivone S. Caon Pereira.
Vamos discutir em particular as imagens as quais seus versos remetem?
É muito bom que você demore um pouco para postar seus versos. Assim sempre é possível alguns mais lentinhos (risos) como eu passar por aqui, ler, comentar e refletir.
ops. Passei por aqui por um acaso. mas adorei e prometo voltar muitas outras vezes. Valeu
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